Quem sou eu

Igrapiúna, Bahia, Brazil
A Escola Municipal Rural de Igrapiúna foi fundada no ano de 1954, no período o Presidente do Brasil era Getúlio Dorneles Vargas, o governador da Bahia era Luís Régis Pacheco Pereira, sendo que este, segundo relatos orais, esteve presente na inauguração da escola. Na época Igrapiúna era distrito do município de Camamu. O Nome Escola Rural, nos dias atuais, pode parecer estranho, pois a escola se encontra na zona urbana do município, mas 1954 o local fazia parte da zona rural desta cidade.

Areas da escola

Areas da escola

sábado, 19 de março de 2011

Plano de Ação- Revitalização do Conselho Escolar

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA / FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO ESCOLAR
Cursista: Sandra Ferreira Mendes Seixas Pólo: 04
Escola: Municipal rural de Igrapiúna Município da Escola: Igrapiúna
Rede: Pública
Data: 20/12/2010


Plano de Ação – Revitalização Conselho Escolar

1. Objetivo
Mobilizar e sensibilizar a comunidade escolar e representante todos os seguimentos da sociedade para participarem da revitalização do Conselho Escolar Municipal Rural de Igrapiúna.

2. Justificativa
Contribuir para uma gestão democrática é proporcionar o exercício de cidadania, da democracia, da autonomia é contar com a comunidade escolar e representante de todos os seguimentos da sociedade nas decisões, financeiras, pedagógica, e administrativas da escola. Segundo Carlos Alberto Torres “A democracia só pode ser pregada em termos de um senso de solidariedade que une os indivíduos em torno de metas comuns”.
A escola tem a necessidade da existência de espaços de participação, para que os diversos segmentos possam exercer a prática democrática. Dentre esses espaços o Conselho escolar se destaca, pois sua participação está ligada, principalmente, á essência do trabalho escolar.
Desta forma percebe-se que toda escola necessita ter um Conselho atuante, visto que ele tem a finalidade de contribuir para uma gestão democrática e participativa, alem de ser um órgão consultivo, deliberativo e de mobilização para o espaço escolar, sua tarefa mais importante é acompanhar o desenvolvimento da pratica educativa e nela o processo ensino-aprendizagem.
A partir de estudos sobre o Conselho Escolar percebemos que quando uma instituição de ensino possui um Conselho forte e atuante e que é formado por membros comprometidos e que compreenda a importância das suas atribuições, a escola cominha cada vez melhor, além de encontrar coletivamente soluções para os problemas encontrados na mesma.
Sendo assim, este Plano de Revitalização do Conselho Escolar, visa à necessidade de garantir a participação dos membros que fazem parte do Conselho escolar Municipal Rural de Igrapiúna que atualmente não esta funcionando como deve ser um Conselho Escolar. Segundo Francesc Imbernón O desafio da nova educação e da introdução das cidadanias é como estabelecer processos de revisão e de mudança no interior das instituições de ensino.

3. Ações e cronograma
Ações planejadas
Ação Responsável (is) Recursos Prazo/Período
Fazer anuncio na voz da cidade convocando as famílias e a comunidade local para participar como membro do Conselho Escolar.
Equipe gestora
Humanos e financeiro,
Fevereiro/2011
Mobilização com faixas e cartazes na cidade e na escola sobre a importância de participarem como membro do Conselho escolar.
Equipe gestora
Recursos humanos, financeiro, cola, papel, tinta entre outros.
Março/2011
Convocação de todos os segmentos para comparecerem a reunião de revitalização do C. E.
Equipe gestora
Recursos humanos, papel, tinta, computador, impressora.
Abril / 2011

Sensibilizar e mobilizar os professores e funcionário de apoio para fazer parte da revitalização do Conselho.
Equipe gestora
Recursos humanos, papel, tinta, computador, impressora e textos Maio/2011
Apresentar o projeto Político Pedagógico e o Regimento Interno para toda a comunidade escolar, pais e toda sociedade. Gestor, coordenador e professor Recursos humanos, papel, tinta, computador, impressora, data show Junho/2011
Capacitação para os conselheiros Equipe gestora e secretaria de educação
Recursos humanos e financeiros, Julho/agosto de 2011
Elaboração do Regimento Interno do Conselho Escolar Equipe gestora, secretaria de educação e todos os conselheiros.
Recursos humanos, papel, tinta, computador, impressora e textos Agosto/2011


Diante das ações traçadas espera-se haja um melhor entendimento sobre o que é um Conselho Escolar e que os membros compreendam que sua participação é indispensável para que tenhamos uma gestão democrática e desta forma assegurar a qualidade de ensino na Escola Municipal Rural de igrapiúna.

Referências

-------. Educação e Cidadania. Revista Pedagógica Pátio. Ano IX nº36. Novembro/2005/janeiro 2006

-------. Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Caderno11. Brasília, 2008.

WITTMAN, Carlos Lauro; KLIPPEL, Sandra Regina. A prática da gestão democrática no ambiente escolar. Curitiba: Ibpex, 2010.

domingo, 19 de setembro de 2010

PERFIL DA COMUNIDADE DE ENTORNO

  A maior parte dos nossos alunos habita em casas próprias, tais casas contam com uma estrutura simples, geralmente dois quartos, uma sala, um banheiro, uma cozinha e um quintal (usado como área de serviço). Há, porém, alunos que moram em casas alugadas e outros alunos que moram em habitações de condições precárias, como casas de taipa. Em tais casas não se conta com alga encanada, nem com rede de esgoto.
  A renda da maior parte da população gira em torno de menos de um salário mínimo por família. No entanto a casos em que a renda é entre um e dois salários mínimos. Não é raro crianças filhas de pais desempregados que contam apenas com os programas assistenciais do governo para prover o sustento da família. É importante frisar que pais que contam com uma melhor condição econômica tendem a matricular seus filhos em escolas da rede de ensino privada existentes na cidade de Itúbera, cidade vizinha do nosso município, tal comportamento deriva da crença de que o ensino da rede privada é melhor que o ensino da rede pública.
  O comércio local ainda necessita de maior estímulo, não sendo raros os casos em que a população se dirige a cidades vizinhas para aquisição de diversos produtos, tais como roupas e eletrodomésticos. Porém, é importante notar que o comércio tem obtido significativos avanços, principalmente com em relação à venda de produtos perecíveis.
  Em termos de infra-estrutura temos ruas, na sua maioria calçadas, de iluminação pública razoável, além de dispormos de água potável em quase todas as casas. Não temos uma rede de tratamento de esgoto, sendo que o serviço de esgoto não é disponível para toda comunidade.
  A migração tardia da população da zona rural para zona urbana que tem acontecido de maneira acelerada nos últimos anos gera problemas no que concerne a infra-estrutura, surgindo ruas de natureza improvisada e em locais inadequados. Tal fato dificulta a efetivação de uma melhor infra-estrutura dessas ruas. Os terrenos próximos ao centro do município têm sofrido uma supervalorização, isso dificulta o seu acesso e a sua desapropriação, prejudicando a sua quisição, sobretudo pela parcela mais pobre da população. Essa parcela tende a ser marginalizada a alguns bairros específicos do nosso município, são nesses bairros “marginalizados” que se encontram a maior parcela dos nossos alunos.
  O transporte no nosso município, no que se refere a BA-01 é feito por ônibus de diversas empresas e por vias alternativas (como topiques e vans). O transporte para zona rural é feito, geralmente por ônibus escolares no que concerne ao transporte de alunos e por pau-de-arara, no que se refere ao transporte realizado pela população em geral. Não é comum, embora tal número tenha crescido consideravelmente, o transporte realizado por veículos automotores próprios.
  O nosso município tem um baixo índice de criminalidade, sendo mais comum a existência de pequenos furtos e sendo raríssima a existência de homicídio. No entanto, nós não dispomos de um aparato policial que ampare suficiente o cidadão. Enfrentamos problemas no que se refere, por exemplo, a queixas de crimes. Um problema que temos enfrentado no nosso município é o crescente aumento do número de usuários de substâncias entorpecentes, tendo as autoridades públicas pouco feitas em relação a isso.
  No que tange ao acesso a saúde, contamos com um hospital que, no entanto, tem a maioria de seus recursos inertes. Ou seja, temos um hospital que funciona como um posto de saúde. É possível notar uma melhora das condições de oferecimento de serviços de saúde na zona rural e em localidades do município.      Tal melhora advém do funcionamento de diversos postos de saúde nesses locais.
  No que dizer respeito à educação, temos escolas em diversas localidades no município, o que facilita o acesso. Temos também um número de vagas superior ao número da demanda. Embora isso ocorra, nem todos os alunos concluem o ensino médio e são raríssimos os casos de inserção do aluno no ensino superior.   Não contamos no nosso município com qualquer rede de ensino de ensino superior porem em nossa região e cidades vizinhas têm que é onde freqüentamos. Também não contamos com incentivos públicos efetivos no que tange a introdução de alunos no meio universitário. Poucos dos nossos alunos fazem o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e os resultados obtidos nesse exame deixam muito a desejar.
  Não existe no nosso município uma cultura de incentivo ao aprendizado. Os pais quase sempre, não incentivam seus filhos a leitura. É necessário que haja uma mudança de paradigma, fazendo com que a sociedade como um todo entenda a importância que a educação exerce.

PERFIL DOS ESTUDANTES

 Os estudantes da nossa escola têm entorno de 4 ( quatro) a 6 (seis) anos. São oriundos, na sua maioria, da classe baixa. A maior parte dos pais ganha menos de um salário mínimo, sendo que alguns só têm como único sustento os programas assistenciais do governo. Federal
  A estrutura familiar, geralmente é formada por pais que convivem em união estável. Não sendo raro, no entanto, casos em que a mãe cria o filho sem o menor auxiliam do pai.
  As crianças não trazem grandes expectativas de futuro, Poderíamos explicar tal acontecimento como algo decorrente das condições de seus pais, pois é esses o “primeiro espelho” da criança.
  Em relação à disciplina encontramos alguns problemas no que se refere ao comportamento, à linguagem, ao convívio grupal e à obediência a determinados pedidos. Em relação ao comportamento existem alunos inquietos, agressivos e que não conseguem focar sua atenção a um determinado assunto ou objeto. Os docentes encontram sérias dificuldades no que tange a tratos com esses alunos (alunos inquietos), se revelando uma árdua tarefa conseguir uma metodologia de ensino que resulte em bons resultados. No que se refere a linguagem, percebemos que alguns alunos usam palavras de baixo calão, sendo essa uma preocupação nossa, pois a criança nessa fase assimila comportamentos externos, sendo assim, se ela usa termos impróprios, isso significa que ela ouviu esses termos em algum lugar, o que deveria ser evitado.
 Geralmente os alunos não apresentam princípios religiosos, sendo muitos filhos de católicos não praticantes.   Mas tem crescido o número de filhos de evangélicos na nossa escola. Em relação a crianças filhas de pais evangélicos é possível notar um melhor comportamento, o que deve decorrer de uma disciplina mais rígida que os pais a impõem.
 É quase unânime a ausência de pratica de esportes. Os meninos, até por uma questão cultural tem preferência por jogar futebol, mas devemos entender que ainda é precária a estrutura existente para prática de esportes dentro da nossa escola e dentro do nosso município.
 São reduzidas as possibilidades de prática de lazer e cultura, ficando os alunos restritos a brincadeiras nas praças existentes dentro do município. Em relação a praticas de caráter cultural, não existe no município um circo, um teatro, um cinema ou algo que possibilite essa pratica. Dentro da sala de aula usamos DVDs de caráter educativo. Tal uso visa através de uma forma lúdica melhorar a qualidade de ensino e possibilitar a inclusão desses alunos no meio cultural.
 Os alunos enfrentam sérias dificuldades no que tange ao processo de alfabetização, bem como ao trato com os números. O professor encontra por vezes sérios problemas no que se refere a características pontuais de cada aluno, isso ocorre por dificuldades de tempo para trabalhar esses problemas pontuais. Outra questão enfrentada por professores é a violência de certos alunos que agridem verbalmente e fisicamente colegas, sendo que esses discentes não seguem qualquer tipo de comando/orientação. Existem alunos que não conseguem acompanhar o desenvolvimento dos assuntos, sendo que nesses casos temos configurado um verdadeiro contratempo para o professor, pois esse não pode deixar de avançar com os assuntos, nem pode deixar esse aluno para trás até mesmo porque estes mesmos alunos enfrentam a escassez de carinho familiar, uma má alimentação, falta de cuidados com a saúde e higiene que é de fundamental importância para vida de uma criança.
 Por fim, outro aspecto digno de nota é a ausência de participação da família como um todo no processo educacional desses alunos. Pois tal ausência não pode ser suprida pelos professores. Na realidade, se faz urgente um processo de conscientização da família no que se refere ao ensino. É freqüente, por exemplo, ouvirmos reclamações de pais inconformados com a ausência de aprendizado, ou com o mau comportamento de seus filhos. O que não é freqüente percebermos iniciativas no sentido de colaborar no processo de aprendizado dos filhos. Infelizmente essa é uma dura realidade com qual nos deparamos todos os dias.

ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA

A estrutura física da escola no ano de sua fundação era de apenas uma sala de aula e uma casa de professores, a existência de tal casa se dava pelo motivo, que já foi exposto, de que a escola se encontrava na zona Rural do município, sendo precárias as condições de locomoção dos professores neste período.
Hoje sua estrutura física conta com três salas de aula bem espaçosas, uma cantina para o preparo da merenda parem com pouco espaço e sem ventilação sendo assim inadequado, um pequeno almoxarifado, dois banheiros completos e três sanitários masculino, feminino para o uso das crianças, um banheiro completo para uso dos funcionários, pequena área de lazer, secretária e área de serviço.
Vale salientar que a escola é de porte pequeno e que na época de sua reforma não se pensou em construir sala de professores, laboratórios.

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA ESCOLA

  A estrutura organizacional hierárquica da Escola Municipal Rural de Igrapiúna é formada por diretoria, corpo docente e funcionários de apoio (responsáveis pela limpeza e pela confecção da merenda escolar).
  A diretoria é formada pela diretora Sandra Ferreira Mendes Seixas atuando há um no e sete meses e a coordenadora pedagógica: Inaudi Silva Lucena. O corpo docente é formado por Andréia V. Pinto Oliveira, Elaine Cristina Alves lavrador, Jucelia da Costa Ferreira, Maria Pedrina Tavares da Hora, Lívia santos Ferreira, Rosilene Nascimento Santos, Rosimary da C. Santos, e Rita de Cássia Mendes Oliveira. Os funcionários de apoio são Gildete da Silva, Maria do Carmo Souza Santos, Maria Lucineide Dócio, Norma Mendes Oliveira e Rita de Cássia Santos da Hora. Secretaria escolar Maria Isabel Paulo Mendes e como auxiliar de ensino Rosiléia Ferreira Lisboa.
  A escola funciona em dois períodos: matutino e vespertino. Vale salientar que nas turmas de educação infantil atuam duas professoras em uma sala. Para um melhor desenvolvimento do aluno. Funcionam três salas de aula em cada período, totalizando seis turmas. Uma sétima turma, matriculada a essa instituição, entretanto funciona na Escola Municipal Maria Lima Lima Moreira, devido à falta de espaço na mesma.

CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

A Escola Municipal Rural de Igrapiúna foi fundada no ano de 1954, no período o Presidente do Brasil era Getúlio Dorneles Vargas, o governador da Bahia era Luís Régis Pacheco Pereira, sendo que este último, segundo se constata nos relatos orais, que esteve presente na inauguração da escola. Na época Igrapiúna era distrito do município de Camamu. O nome Escola Rural de Igrapiúna, nos dias atuais, pode parecer estranho, pois a escola se encontra na zona urbana do município. Mas na época de sua fundação não o era. Pois em 1954 o local da escola fazia parte da zona rural desta cidade. Sendo que por questões de relevância histórica tal nome foi mantido.
A Escola Municipal Rural de Igrapiúna representa um marco na história da educação no nosso município. Ela foi à primeira escola oficial da atual cidade de Igrapiúna.
Entretanto a sua autorização só aconteceu em 1982, onde teve a senhora Rita da Conceição como a primeira coordenadora. Porém no ano de 1996 ela passou por mudanças, onde passou de casa para prédio. Vale salientar que escola era mantida pelo Estado da Bahia e só passou a ser municipal em 2003, no governo do Sr. Francisco Roma de Jesus, passando a ter gestor e coordenador atuando na mesma.

Quadro 1 – Dados cadastrais da unidade escolar
Unidade escolar Escola Municipal Rural de Igrapiúna
Endereço Rua do Tamarineiro nº 28
Telefones 73-3225-1073 (Secretaria de Educação) a escola não tem.
E-mail
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Cadastro no MEC/Inep 29286867
Autorização de funcionamento 19-03-1982
Classificação IDEB A escola não tem no Município é 3.1
Modalidades de ensino Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Quantitativo de alunos 196 Alunos